quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Andressa Responde: Atrações, desafios e achar algo que dure





Olá Andressa querida!  Antes de tudo, começo lhe parabenizando por tanto talento e por tanta sabedoria que estampa nos textos que você disponibiliza para nós, seus leitores. Além disso, esse tempinho que você disponibiliza para responder nossos dilemas é digno de receber as mesmas parabenizações. Um antecipado e cheio de carinho: obrigado.

Amada, muito obrigada Coisa ótima ler isso, só me faz continuar em frente.
Mas vambora, é o seguinte: não namoro e nunca namorei. E, embora tenha tido atrações por meninos que inicialmente me pareciam interessantes, nenhum deles me fez querer seguir com algo duradouro.

Hoje em dia, algo normal. Bom que tu se colocas em primeiro lugar e não se entrega de bandeja assim, a qualquer um.
Pois bem. Entre essas tentativas de interesses permanentes, comecei a conhecer um menino que estudava junto comigo e já despertava em mim olhares de interesses. Ficamos. Ele: charmoso, prestativo e de atitude. Eu, tentando encontrar depois de nossa ficada motivos plausíveis para justificar o fato dessas qualidades não terem despertado vontade nenhuma de seguir com algo em frente. Resultado: já deixei claro que não pretendia nada. A atração que inicialmente eu tinha por ele? Simplesmente se foi junto com mais um tentativa. Uma situação assim pareceria normal, se não se repetissem com tanta constância. É sempre assim, querida: Me interesso, sinto vontade, me aproximo e, quando obtenho reciprocidade, desestimulo e não sinto vontade de intensificar o relacionamento.

Resumindo: obtém o que almeja, consegue e, de repente, já parece desinteressante. Já passei por uma fase parecida. Fazia dos meus relacionamentos este mesmo molde que tu. E olha, simplesmente passou. Talvez fosse uma safra bem ruim de gente desinteressante aparecendo quando eu só queria alguém fizesse o mundo brilhar. Ou, quem sabe, o problema era comigo - me achando superior e colocando num pedestal, ou louca por desafios - sei que, passou.
Medo eu sei que não é, não tenho medo. Adoro novidades. Para as amigas, um tanto de frieza e desapego. Eu mesma: não sei o que é. E é aí que te peço um opinião: quando é que a gente sabe que uma atração não é só atração e pode ser algo mais? A gente descobre isso previamente ou é válido começar algo mesmo não sentindo se vai perdurar?

Também acho que não seja medo. Como disse: pode ser que você esteja indo aos lugares errados, ou, as pessoas erradas estejam querendo, insistentemente, perseguir você. Acontece. Ou mesmo, pode ser que seu subconsciente fale mais alto e a faça repelir todos esses, justamente por querer alguém, mas não saber aí dentro de ti, com que qualidades, o que prezar, enfim. Acredito que quando atração é só isso e nada mais, nenhuma pulga fica atrás da orelha, tu não pensa praticamente nunca na pessoa, e mesmo quando ela convidar para algo, rejeitar será a única opção para ti. Atração que acaba depois de alguns beijos é algo que, a meu ver, não dá mesmo para insistir que dure "na marra". Química acontece, ou não. Acho simples. Agora, dentre esses caras todos que tu consegues conquistar, nenhumzinho merecia uma atenção em especial? Um olhar mais criterioso, uma chance a mais? Questione-se.

Embora não me martirize por isso, gostaria de saber sua opinião. Mais um vez obrigado, desde já, e só para concluir: mesmo à distância, te admiro muito e embora pareça tolo, seus textos amorosos e felizes despertam boas sensações em mim. É bom te ver escrever textos assim. Te desejo felicidade Andressa. Mesmo. Não querendo ser clichê, mas só reforçando: obrigado querida, obrigado.

Uma querida tu! Hehe, mas então.. Em primeiro lugar, não se martirize por coisa dessas. Nunca. Quando tiver que acontecer, ocorre. Num piscar de olhos, tu vai te ver tão apaixonada e feliz que nem vai pensar em hipóteses ou simplesmente nessa atração inicial que sempre acaba findando. Vá a lugares que tenha gente a ver contigo. Conheça pessoas, mesmo que não tendo aquela fagulha primária de que parece incendiar. Se dê chances necessárias, tente conhecer bem quem quer o mesmo em relação à ti. Mas ainda assim, vá com calma. Como eu disse, quando tiver que aparecer, surge. Esperei até os 19 anos para ter meu primeiro namorado. De resto, só porcaria nessa minha vida anterior ao - que posso dizer hoje, com seus defeitinhos e mil qualidades - "amor de verdade" (porque só é real aquele que não é de conto de fadas). Ou seja, uma hora, simplesmente vem. Boa sorte nessa vidinha, e precisando, aqui estarei!



Quer se jogar nos conselhos também? Escreve bem linda pra dessagoncalves_@hotmail.com que eu respondo assim que der. Meu beijão procês!