quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

E viva Cléo Pires, Kim Kardashian e Juliana Paes!

A culpa não foi minha, juro. Com o passar dos anos foi apenas preciso que meu padrão de beleza se tornasse "caminhoneiro". Explico. Nunca fui magérrima. Aliás, minha vocação para ser esqueleto sempre foi zero. Ainda é. Nula para quem realmente nasceu com o quadril largo, a estatura graúda e uma puberdade que veio precocemente. Então, para não ver desmoronar minha auto-estima teenager e começar uma reviravolta bonita, vi que podia ser magra, sim, mas também sensual. E com vigor.

Entre saúde e ossos, fico facilmente com a primeira opção. Gosto de comer de tudo um pouco, mas também sinto prazer ao sentir a endorfina sendo liberada, e claro, ao entrar no jeans 38 que hoje conquistei. Podem pensar "ah, mas ela é magra e tá reclamando". Sim, emagreci consideravelmente nos últimos anos. Mas de forma balanceada: desde a alimentação aos exercícios. Contudo, como desde adolescente admirei corpões como de Scarlett Johanson, Jennifer Lopez e Marilyn Monroe (por que não, né? De magrela a diva tinha é nada), continuo no mesmo time.

Acho um charme a cintura fininha em contraste aos pernões de Kim Kardashian. Luxo maior, as coxas bem definidas de Sabrina Sato e suas "panicats" (falem mal, mas duvido que se tivessem a oportunidade de ter um físico daqueles recusariam). Além do bocão, é bonito ver a quase ampulheta viva que é Kat Dennigs. O que falar de Beyoncé, que além de uma força feminina na música, possui sensualidade e exuberância sem vestir manequim minúsculo. Sem falar de brasileiríssimas igualmente lindas, como Cléo Pires e seu corpo de brasileira típica, a boazuda Juliana Paes, e Paola Oliveira com aquela barriga chapada que a cada carnaval só nos causa ainda mais inveja. Para mim, todas maravilhosas. Melhor de tudo: num equilíbrio entre o que é sadio e o que é realmente bonito.

Claro que todos os tipos físicos são de uma beleza única. Isso é incontestável. Devemos nos achar bonitas da maneira que der, vestindo o que de melhor nos valorizar, e com consciência de que há sempre algo a mais se melhorar. Esses foi os exemplos que encontrei. No lugar de tentar mil e uma dietas mirabolantes ou passar fome, vi que dava para me sentir bem comigo mesma, sexy e de um jeito são: apreciando o corpão que deus me deu (ou a genética fez), sem neuras, nem ideologias doentias ou padrões pré estabelecidos. Vi que é melhor um braço um pouquinho avantajado do que vagar por aí pálida ou desnutrida. Até porque, homem que gosta de uma boa mulher é o mesmo cara que aprecia carne, mal sabe o que é celulite e aprecia sem moderação. O resto, pra mim, ou é cachorro ou ainda não cresceu.