quarta-feira, 16 de maio de 2012

Bons filmes para assistir sozinha

 Nem sempre ver filmes acompanhada é possível. Tem dias em que a solidão bate, o friozinho aumenta, e tudo que a gente deseja é uma xícara cheia e quente, cobertas e uma boa história para acalentar o dia. Ficar jogada de humor pro ar num sofá, ás vezes é também uma das melhores sensações do mundo - com roupa de mendiga, a despreocupação soltinha e horas a serem bem gastas. Me pedem muitas sugestões de filmes, então, aí vai alguns dos melhores moldados pelo meu gosto e filtrados na minha singular opinião:


Vicky Cristina Barcelona


Woodt Allen e mais esse filme ótimo que se passa na cidade espanhola e envolve loucura, paixões, acontecimentos inesperados e que nos tumultuam internamente nesse quadrilátero amoroso cheio de artes, conversas pretensiosas e aprendizados que as duas americanas acabam levando de um verão em Barcelona quando de volta aos EUA. Musicalmente, é uma delícinha.



Breakfest at Tiffany's (Bonequinha de Luxo)


Um clássico. Nova York na década de 60, o charme das roupas e da cidade praticamente incorporados em Audrey Hepburn e o épico vestido preto, a pequena coroa na cabeça e o olhar delicado de Holly, a sutil garota de programa que acaba atraindo o vizinho escritor vivido por Truman Capote - enquanto tudo que a moça deseja é o casamento com um milionário da sociedade. Fotografia linda, a cena em que Audrey canta é fantástica, maravilhosa e doce. Sempre ótimo de rever.
 
Clueless (As Patricinhas de Beverly Hills)


Outro clássico que fica no pódio do meu coraçãozinho pré-adolescente e que paro SEMPRE para assistir quando posso - e quando não resolvo locar, sim. Como não amar Cher e sua inexistente habilidade no volante? Alicia Silverstone me encantou pra sempre como a menina mimada do papai que vê que o mundo é muito mais e resolve doar roupas, namorar o meio irmão e fazer os dois professores se tornarem um casal. Assim como a amiga Dione e o relacionamento complicado com o namorado meio maloqueiro, tudo. 90's na veia!




My week with Marilyn (Minha semana com Marilyn)


Atualmente nos cinemas, o filme não retrata a vida da diva, como muitos pensam, mas sim, uma das tantas semanas em sua vida que se envolveu com um jovem britânico, em viagem para a Inglaterra. O filme é muito bom. Assisti sozinha mesmo, já que é considero "de mulherzinha" e coisa e tal. Tem sido bem elogiado pela crítica, mostra como, no auge de sua carreira, tantos conheciam Marilyn Monroe, mas pouquíssimos de fato, Norma Jean. Pra assistir, meninas.



The Help (Histórias Cruzadas)


Mississípi, anos 60. Baseada no homônimo bestseller literário de Kathryn Stockett, trata sobre a forma como eram tratadas as serviçais negras por suas patroas de elite, brancas, nos Estados Unidos da época. Muitas vezes tendo criado as crianças desde bem pequenas, eram desvalorizadas pelas patroas, não podendo até mesmo utilizar o mesmo banheiro de seus superiores. Emma Stone está ótima na pele de uma escritora que resolve contar a história dessas tantas negras praticamente exploradas logo que consegue uma vaga no jornal local. Surpreendente, maravilhoso.

The dutchess (A Duquesa)


Imagine se casar a força. Numa época onde isso é considerado normal, a jovem Georgiana Spencer é nada mais que uma aristocrata que se casa com o Duque de Devonshire, na promessa de lhe dar um filho homem para seguir no comando. Não rola, não consegue. Se vê então, presa num casamento infeliz, com um homem que não ama, e numa sociedade que a julga. O filme é bom, eu adoro esse cinema que mostra a época antiga. O figurino, divino. Vale a assistida, gurias.



Marie Antoinette (Maria Antonieta)


Maria Antonieta de All Star e dançando rock dos anos 80. Nunca viu? Então, assista. Kirsten Dunst num dos seus melhores papéis na famosa história da jovemzinha vienense que veio a se tornar rainha da França. Às vésperas da Revolução Francesa, ela ficou conhecida entre a população por seu desinteresse político, um dos fatores que culminaram na violenta revolta popular contra a família real francesa. Música ótima, doces que dão água na boda, figurino impecável, muito bom. Muito bom MESMO.



Annie Hall (Noivo nervoso, noiva neurótica)


Mais uma vez, Woody Allen. Num de seus primeiros, atua com seus monólogos inteligente e reflexivos nos mostrando as fases de um amor à beira de vários ataques de nervos, ainda antes de se casar. Conhece Annie Hall e seu mundo muda. O filme é de 1977, e rendeu a Woody 4 Oscars, entre eles o de melhor direção (para o próprio, sim). Sendo gênio, com bom humor e ironia, Allen retrata as dores e memórias de um romance que, infelizmente, não vingou. Diane Keaton também está ótima. Assistam!