Vicky Cristina Barcelona
Woodt Allen e mais
esse filme ótimo que se passa na cidade espanhola e envolve loucura, paixões,
acontecimentos inesperados e que nos tumultuam internamente nesse quadrilátero
amoroso cheio de artes, conversas pretensiosas e aprendizados que as duas
americanas acabam levando de um verão em Barcelona quando de volta aos EUA.
Musicalmente, é uma delícinha.
Breakfest
at Tiffany's (Bonequinha de Luxo)
Um clássico. Nova
York na década de 60, o charme das roupas e da cidade praticamente incorporados
em Audrey Hepburn e o épico vestido preto, a pequena coroa na cabeça e o olhar
delicado de Holly, a sutil garota de programa que acaba atraindo o vizinho
escritor vivido por Truman Capote - enquanto tudo que a moça deseja é o
casamento com um milionário da sociedade. Fotografia linda, a cena em que Audrey
canta é fantástica, maravilhosa e doce. Sempre ótimo de rever.
Clueless (As Patricinhas de Beverly
Hills)
Outro clássico que
fica no pódio do meu coraçãozinho pré-adolescente e que paro SEMPRE para
assistir quando posso - e quando não resolvo locar, sim. Como não amar Cher e
sua inexistente habilidade no volante? Alicia Silverstone me encantou pra sempre
como a menina mimada do papai que vê que o mundo é muito mais e resolve doar
roupas, namorar o meio irmão e fazer os dois professores se tornarem um casal.
Assim como a amiga Dione e o relacionamento complicado com o namorado meio
maloqueiro, tudo. 90's na veia!
My week with Marilyn (Minha semana com
Marilyn)
Atualmente nos cinemas, o filme não retrata a
vida da diva, como muitos pensam, mas sim, uma das tantas semanas em sua vida
que se envolveu com um jovem britânico, em viagem para a Inglaterra. O filme é
muito bom. Assisti sozinha mesmo, já que é considero "de mulherzinha" e coisa e
tal. Tem sido bem elogiado pela crítica, mostra como, no auge de sua carreira,
tantos conheciam Marilyn Monroe, mas pouquíssimos de fato, Norma Jean. Pra
assistir, meninas.
The Help (Histórias Cruzadas)
Mississípi, anos
60. Baseada no homônimo bestseller literário de Kathryn Stockett, trata sobre a
forma como eram tratadas as serviçais negras por suas patroas de elite, brancas,
nos Estados Unidos da época. Muitas vezes tendo criado as crianças desde bem
pequenas, eram desvalorizadas pelas patroas, não podendo até mesmo utilizar o
mesmo banheiro de seus superiores. Emma Stone está ótima na pele de uma
escritora que resolve contar a história dessas tantas negras praticamente
exploradas logo que consegue uma vaga no jornal local. Surpreendente,
maravilhoso.
The dutchess (A Duquesa)
Imagine se casar a
força. Numa época onde isso é considerado normal, a jovem Georgiana Spencer é
nada mais que uma aristocrata que se casa com o Duque de Devonshire, na promessa
de lhe dar um filho homem para seguir no comando. Não rola, não consegue. Se vê
então, presa num casamento infeliz, com um homem que não ama, e numa sociedade
que a julga. O filme é bom, eu adoro esse cinema que mostra a época antiga. O
figurino, divino. Vale a assistida, gurias.
Marie Antoinette (Maria Antonieta)
Maria Antonieta de
All Star e dançando rock dos anos 80. Nunca viu? Então, assista. Kirsten Dunst
num dos seus melhores papéis na famosa história da jovemzinha vienense que veio
a se tornar rainha da França. Às vésperas da Revolução Francesa, ela ficou
conhecida entre a população por seu desinteresse político, um dos fatores que
culminaram na violenta revolta popular contra a família real francesa. Música
ótima, doces que dão água na boda, figurino impecável, muito bom. Muito bom
MESMO.
Annie Hall (Noivo nervoso, noiva
neurótica)
Mais uma vez, Woody
Allen. Num de seus primeiros, atua com seus monólogos inteligente e reflexivos
nos mostrando as fases de um amor à beira de vários ataques de nervos, ainda
antes de se casar. Conhece Annie Hall e seu mundo muda. O filme é de 1977, e
rendeu a Woody 4 Oscars, entre eles o de melhor direção (para o próprio, sim).
Sendo gênio, com bom humor e ironia, Allen retrata as dores e memórias de um
romance que, infelizmente, não vingou. Diane Keaton também está ótima. Assistam!